Por Camila Aparecida de Araujo
Hoje, sabemos que a escravidão no Brasil e nas Américas promoveu, de forma brutal, o despovoamento do continente africano, tanto homens como mulheres e crianças sofreram esse abuso, mas antes da chegada dos africanos tal brutalidade já ocorria com os índios.
Quando se trata em abordar essa cultura silenciada, as escolas, como exemplo, não sabem trabalhar com crianças, jovens e adultos de classes sociais mais pobres, que em sua grande maioria são de negros e mestiços, pois, os livros didáticos ainda estão permeados por uma concepção positivista, cheias de fatos e feitos históricos, que geralmente são os brancos como heróis, desprezando assim a participação da minoria, que muitas vezes só aparecem de forma preconceituosa e violenta.
A Lei de Diretrizes e Bases Nacional (LDBN) diz que, “O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia” (art.26, § 4º), reconhecendo assim a necessidade de uma educação multicultural, sem nenhum tipo de discriminação cultural, social, sexo, etnia entre outras; cabendo ao professor se posicionar contra qualquer tipo de tais atitudes, esperamos assim que a escola assuma seu papel de socializar a valorização e difusão da cultura.
Sabemos que a escola ainda tem um longo caminho a ser percorrido para que tal atitude seja, de fato, um instrumento de afirmação de uma identidade pluricultural, por isso, devemos propiciar por meio do ensino o conhecimento de nossa diversidade cultural e pluralidade étnica.
Disponível em: <http://psolriodasostras.files.wordpress.com/2011/08/grito.jpg>. Acesso em: 13/10/11.
REFERÊNCIA
BRASIL. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 03/11/11.
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